terça-feira, 15 de julho de 2008

Cap I

Quando chego aqui nunca sei por onde começar,
mas sei sempre aonde quero chegar.
Isto não é nada comparado com uma rima, nem pouco mais ou menos.
É o mesmo de sempre.
Eu sei que sou chato, já ouvi as vezes suficientes isso para saber que racha vidro e come truta, peixe alimentado. Hoje decido que mais vale ficar calado do que inventar suicídio, e por isso portanto qual melhor teoria podia eu criar para me verem apodrecer do que este belo peixe demolhado.
Nunca tem a ver com alguém em especial (tem sempre a ver, mas vá, quem fala aqui sou eu)
tem sim, a ver, com a mistura das várias erratas que escrevem o meu belo e encadernado livro de sangue.
Eu andei ali vincado.
E para que se saiba, este capítulo escreve-se e fala-se sobre o mesmo e o concreto valor de alma:
Poucos sabem
e poucos querem saber,
até aqui tudo bem.
Mas há uma pessoa, que se dizia pura,
que era amor do ardor
que era algo indiscritível até,
mas que destruiu o pequeno castelo..
Ora
diga-se
Culpa,
à catapulta atribuir?
À pessoa quero eu dizer..
Não.. Insignificante.
Era eu que sou eu que quero ser igual
que
me fiz assim carbono no alcoól:
Não quero saber.
Eu sabia lá...
Horas senão anos
estava noutra vista
senão noutra visão
em tempos castanho
outrora amarelo?
Sem duvida Azul (bebé).
Eu vi como a água desses visionários
e esféricos espiões
me vincaram tão ou mais rápido que eu.
A graça
Tipo, a piada desta merda toda
é a capacidade
e a destreza,
quase perfeita,
de fazer
a desconstrução de tudo isso que é o que se vê..
Foda-se, ´tá na cara..
Obrigado Ser físico,
eu aqui em cima a inventar
e tu ao Sol a querer morrer..